sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O veto da “PEC da Bengala”

Tem que vetar mesmo. Acabar com essa pouca vergonha de legislar de acordo com seus interesses pessoais. Mas parece a Lei Eleitoral no período da Ditadura, mudava de acordo com o panorama político.

Mentiras que tinham medo de Dilma manipular as escolhas dos futuros ministro, querem é manter no poder aqueles que foram escolhidos para a manutenção do "status quo", como foi o Gilmar Mendes pelo FHC, o Mello pelo Collor e assim por diante.

Hipocrisia dizer que poderiam entrar ministros para serem manipulados, pois alguns que lá estão, estão por quê?

Acho que o PT foi é muito inocente nomeando o Barbosa por exemplo. Dizem que foi vontade do Lula, mas ninguém o queria por saberem ser desequilibrado.

O presidente tem que nomear sim gente proba, que vai trabalhar de acordo com a constituição e não quanto sua militância política e/ou financeira.

Alguém já viu presidente americano republicano indicando juiz democrata para a Suprema Corte? Ou vice-versa? Tem que indicar gente séria, mas que tenha proximidade política com o projeto então em vigor. Roosevelt levou vários mandatos até ter condições de indicar os juízes da Corte que permitiram a implantação do “New Deal”, que tirou os EUA do buraco pós crise de 29. Os que lá estavam preferiam o buraco a ter que distribuir o "Bolsa Família" que ajudou na saída da crise.

Não existe um pingo de honestidade no projeto de mudança da idade da aposentadoria compulsória dos 70 para 75. Existem interesses escusos e pessoais.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Minha Casa Minha Vida – Condomínio Carlos Marighella

Dia agitado esse 03.10.2015 no MCMV Carlos Marighella em Itaipuaçu. Foi o dia em que os condôminos aprovaram seu Regimento Interno e elegeram seus síndicos, sub-síndicos e conselheiros fiscais, em cada um dos cinco setores do Condomínio. O dia começou às 7:30h para a equipe da Prefeitura composta pelo Secretário de Direitos Humanos, Mauro Alemão e a Coordenadora do MCMV Lene Oliveira. Ambos com suas equipes, divididas entre os condomínios Carlos Marighela e Carlos Alberto Soares, em Inoã, em pleno processo de mudança de seus moradores. Também estiveram presentes no apoio, as equipes do Centro de Defesa dos Bairros, William Campos, Carolina Farias, Iracema Miranda e Elias Gerner (Samu) e a equipe da Secretaria de Habitação composta por Marcos de Dios, Rogério Almenteiro e eu.
O evento começou às 10:00h com a discussão do Regimento Interno, encerrando-se por volta das 21:30h, quando foi anunciado o resultado das eleições, que ocorreram em paralelo, na parte da tarde, no horário das 14 às 18h.
Momentos de tensão e descontração ocorreram durante as discussões dos artigos do Regimento. Propostas foram aprovadas por aclamações e outras, mais acaloradas, como o pró-labore do Síndico e/ou equipe, animais no condomínio, a utilização dos Centros Comunitários, horário de silêncio e outras, tão pertinentes quanto às expostas. No fim, regimento aprovado e comemoração dos eleitos.
Uma coisa ficou evidente, com todos os problemas que aconteceram na ocupação do condomínio por seus moradores, alguns pertinentes ao processo de construção, outros não. O certo é que emociona o brilho nos olhos de seus moradores, em especial da criançada que, segundo muitos pais, nunca tiveram tanto espaço para brincar e correr.
Por mais que alguns, que nunca souberam o que é privação e são influenciados pela mídia, que faz questão de só ver um lado do processo, não consigam enxergar a beleza e a importância do projeto MCMV para vida dos que foram beneficiados. Não possuem a menor ideia do que é não morar dignamente, como me contou uma senhora que pagava anteriormente R$450,00 de aluguel. No Carlos Marighella, irá pagar para CEF a mensalidade de R$30,00 e com a diferença do valor do antigo aluguel, iria pagar sua água, luz e comida, sem a necessidade de mexer no resto de sua aposentadoria. É claro que, para aquele que gasta em uma noite R$450,00, não vai entender e ainda se colocará contra o empreendimento. A verdade, é que aquele “troquinho” que sobrou da aposentadoria daquela senhora, vai aquecer o pequeno comércio em torno do empreendimento, gerando renda e emprego e aquecendo a economia.
O projeto vai além de um simples teto para se morar dignamente. Só não enxergam aqueles que acreditam que, investir no papel (ciranda financeira) é melhor do que se ter projetos como o MCMV, o Bolsa Família, a Moeda Mumbuca ou ônibus com tarifa zero. Esses só querem saber de acumular com o lucro de seus “investimentos”, mesmo que, no “frigir dos ovos”, tenham que se contentar em viver atrás das grades de seus condomínios, seus “Elysium” terrestres (com medo de que seus filhos vejam e entendam de onde vêm seus luxos). Parabéns para os que pensam projetos como o MCMV e, em especial, para os moradores do Carlos Marighella, que mesmo sem saber, exercitaram um direito pelo qual Marighella lutou e morreu, para que esse e outros direitos fossem garantidos nos dias de hoje. Parabéns as equipes envolvidas e ao governo de Maricá.
Te abraço,

Sérgio Mesquita
Sec. Formação do PT-Maricá