Qual a importância de Maricá
nesse mundo chamado de Brasil
Título estranho né? Importância de Maricá? Até há pouco tempo nem no
mapa do RJ estávamos. Importância no Brasil? Coisa de petista!
Verdade. É coisa de petista sim. Mas não somos os únicos que pensam
para além do umbigo, que botam os pés para além das fronteiras do “quadrado”,
ao contrário do que preconiza a música. Se você, que pode ou não ser petista,
não persegue a linha do horizonte, não tem uma utopia e, não é minimamente
curioso, aconselho que pare a leitura por aqui. Mas se for minimamente curioso,
acho que vale a pena, sem falsas modéstias. Aliás, sempre me vi como aquele que
busca extremar as situações. Deixo para os demais a mediação, o acordar uma
posição em comum. Meu papel é esticar a corda. Provocar!
Chega, já deu! Voltemos a Maricá e o Brasil de hoje.
Afirmo e reafirmo sem presunções, mas com convicção, que vivemos um
processo golpista e criminoso, que depende do esfacelamento de nosso curtíssimo
período democrático, e de qualquer resquício de Lei. Um período em que a
Constituição, é ignorada ou destruída em nome de um deus de existência recente,
chamado Mercado. Não vou aprofundar-me nas justificativas, mas vou sintetizar
em um único fato ocorrido em 2005 -
quando o Governo Federal definiu que o PRÉ SAL era da Petrobras, era do
Brasil e para os brasileiros. De lá para cá, incentivados pelas Seis Irmãs do
petróleo, o golpe contra o Brasil começou. Passou pela farsa criminosa do
“Mentirão” e segue em sua nova fase na “Lava Jato”, que não tem interesse em
lavar nada. Pior, como coloca Marilena Chauí, com grandes possibilidades de
assassinatos por aqui. Pois as Seis Irmãs desde os anos 70 (século passado),
promovem guerras, derrubadas de governos e assassinatos para atingirem seus
objetivos. Isso é fato, não é especulação. Aqui encerramos o Brasil.
Neste período conturbado de nossa história, local e nacional, Maricá
vem se destacando por conta de seu governo petista, em seu segundo mandato. As
Leis aqui aprovadas e colocadas em prática fizeram que o município e seu
Prefeito, Washington Quaquá, acabassem por virar referência nacional de Governo
que busca o fim das desigualdades em seu território, através da redistribuição
de renda aliada ao crescimento econômico do município. Pois no meio a uma crise
financeira internacional, e uma crise política amoral e aética por que passa o
Brasil, Maricá se sobressai. Municípios e mesmo estados, fecham hospitais e
escolas, paralisam suas obras e não pagam seus funcionários. Maricá constrói um
novo hospital, urbanizando suas vias e praças (saímos de 69 Km de ruas
asfaltadas em quase 200 anos, para quase 500 Km em 8 anos), constrói moradias,
creches municiais que antes eram inexistentes, e traz para o munícipio o
Instituto Federal Fluminense. Ainda estuda a construção e criação de uma
universidade municipal, reforma as escolas e projeta os Centros Populares de
Educação Integral. O Governo garante a
seus estudantes uniforme completo, material didático, transporte escolar e uma
merenda de qualidade. Prepara o município para receber o Porto de Jaconé, as
indústrias decorrentes da construção e a manutenção dos negócios e empregos que
serão gerados a partir do Porto e do COMPERJ. Seus funcionários recebem em dia,
sem atraso e dentro do mês. O professorado de Maricá recebe um salário que está
entre os mais altos do país. O Turismo passa por transformações nunca antes
imaginadas, contemporizando a chegada de grandes hotéis com o turismo ecológico.
Também criou e colocou em funcionamento a Empresa Pública de Transportes – EPT,
com tarifa zero, provando para a classe política do país que é possível SIM uma
política de transportes que respeite os trabalhadores e que seja gratuita.
Pelo exposto acima e pelos projetos que estão em gestação pela frente,
Maricá virou um “péssimo exemplo” de governo a ser seguido. Em especial pelos
políticos corruptos que defendem o Golpe contra a democracia brasileira e a
Constituição de 88 - um exemplo que deve ser riscado do mapa - assim pensam
eles, conservadores e vassalos do capital financeiro. Assim pensam eles - sofredores
do complexo de vira-latas que sonham com um apartamento em Miami - a democracia
só deve atender aos interesses deles e não o de todos.
Esses políticos se juntarão para que esse projeto de crescimento aliado
à qualidade de vida seja interrompido, como estão fazendo com o projeto
nacional dos governos Lula e Dilma. Não estão preocupados e nem se interessam com
o bem estar da população. Só se interessam com suas contas bancárias e retorno
ao feudalismo, onde eles podiam se considerar deuses, acima do bem e o mal. O
município de Maricá está inserido nesse processo de disputa ideológica, a favor
do entreguismo, de retorno à um passado próximo, onde a classe dominante local
sonhava com o retorno do “direito de pernada”, onde a primeira noite de uma
noiva era com o seu senhor e não com o marido.
As eleições municipais que ocorrerão em todo o Brasil em outubro desse
ano terão o caráter plebiscitário, para além do nome que assumirá a Prefeitura.
Estará em jogo qual a linha de pensamento que o governo terá. Seja uma linha de
inclusão ou de exclusão de sua população no processo produtivo. Quem vai
decidir é você que lê esse texto. Se vai votar naquele candidato que te promete
o imediatismo de algumas vantagens pessoais, ou as vantagens de ser parte de um
governo que pensa o todo e não o imediato. O que espera para o futuro de seus
filhos em Maricá? Um município para todos ou somente para alguns, como até há
pouco tempo?
Os olhos estarão voltados para Maricá e outras poucos cidades como São
Paulo, onde seus governos pensam em seus trabalhadores a partir de políticas
humanas e não do consumo. O trabalhador como cidadão e não como um peão a ser
sacrificado no xadrez do poder. “Inté” outubro.
Sérgio Mesquita
Secretário de Formação do PT-Maricá
Nenhum comentário:
Postar um comentário