Em 2015,
escrevi a primeira versão do texto em que “pego emprestado” um dos títulos do
Gabrial Garcial Marquez, “Crônica de uma morte anunciada”, em que discuti as
posturas do PT e, em especial, de nossa presidenta.
Pouco tempo
depois, em outro texto, que discutia a Lava Jato, tive o mesmo abrilhantado
pela visão de um garoto, com então 18 anos, Bernardo, filho do companheiro Marcos
de Dios, que em seu comentário coloca que um dos objetivos principais da Lava
Jato era acabar com as empreiteiras nacionais, que ganhavam espaços no mundo
por conta da política internacional do PT em Brasília. Visão mais que
confirmada posteriormente, em especial após discursos do Cunha no Plenário da
Câmara, defendendo a abertura total do
país para as empreiteiras estrangeiras.
O Brasil é o
único país do mundo, onde quando uma diretoria de uma empresa é flagrada em
processo de corrupção, quem paga são os empregados e país com o fechamento ou
proibição de abertura de novos contratos. Na Alemanha e na Holanda por exemplo,
a Siemens e a Alston, condenadas “na Suíça” por corrupção nas obras do Metro de
São Paulo, continuam funcionando aqui, muito bem obrigado. As empresas foram
multadas e os diretores envolvidos afastados, e a remessa dos lucros para o
exterior, continuam bem obrigado. Mas nossos valorosos Juízes, Deputados,
Procuradores e outros serviçais, defendem abertamente o desemprego e o
fechamento das empresas em prol de seus patrões acima da linha do Equador. E você,
de amarelo dizendo “somos milhões de Cunhas “ – acredito.
Agora,
recentemente assistimos a mais um grande escândalo. Dessa vez as vítimas (que
cometeram crimes contra a humanidade e devem ser punidas) estão na indústria de
alimentos.
Lendo o blog
do Nassif (jornalggn.com.br – link ao final), ele coloca muito bem as
consequências e o como e porque essas empresas foram denunciadas. Briga interna
na Polícia Federal. Delegado que quer lugar de outro, arma o circo de forma
midiática (acredito que de hoje em diante, deva ser matéria obrigatória e
eliminatória nas provas para juízes, delegados e procuradores, Comunicação e
Marketing. Matérias que envolvam os direitos civis, administrativos e
constitucionais passam a ser eletivas), e desmascara a indústria de alimentos. Em
especial uma das que mais bancou o “por fora” de nossos políticos, a Friboi que
tem como um de seus acionistas o Maílson da Nóbrega e não o Lulinha.
De novo se
repete a estratégia da Lava Jato. A destruição em vez da punição dos
responsáveis e a correção do processo. Perdemos as empreiteiras, perdemos o
petróleo, a indústria naval e agora é a indústria de alimentos. Que venham as
estrangeiras, nosso papel como produtor, deve se resumir ao setor primário.
Voltar a ser colônia.
E os
delegados, os juízes e promotores que defendem o fim do país enquanto nação
soberana? Tudo bem voltarmos ao Mapa da Fome? Aqueles que foram de maior agrado
da mídia (bandida) sobreviverão, e os demais se aposentarão com seu vencimentos
integrais ou ascenderão a cargos maiores. E você, de amarelo, não entendendo
porque vai trabalhar mais, ganhar menos e não ter nenhum direito, só deveres.
Há braços.
Sérgio Mesquita
Secretário de Formação do PT Maricá
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