Infelizmente tenho que concordar com as preocupações do
Sérgio Amadeu (http://www.revistaforum.com.br/blog/2014/10/sergio-amadeu-lisura-das-eleicoes-esta-nas-maos-de-empresas-privadas/). O que não é difícil, pela pessoa que é, mas sim pelos riscos que
denuncia.
Lá trás, ainda antes da primeira eleição eletrônica, O Globo
publicou carta minha, que discordava do posicionamento da imprensa e do governo.
Lá, coloquei que o processo eleitoral americano, era melhor (o processo e não a
convulsão que são suas eleições) pois a contagem era eletrônica e o voto existe
fisicamente. Por lei, se a contagem ficasse menor que 5% (acho ser esse o
número), as urnas eram abertas e o voto contado em espécie. O que em nosso
processo, é impossível de acontecer.
Hoje a situação me é mais grave ainda. Pois como coloco que
estamos vivendo um processo golpista sem armas, exacerbado a partir do
julgamento da AP 470, onde Constituição foi rasgada pelo Barbosa, nossas urnas
estão nas mãos de empresas privadas e não mais da Justiça Eleitoral. E como nossa
iniciativa privada, com exceções, gosta de receber benesses e defende
claramente um projeto distinto do atual governo, o que poderá acontecer?
Ainda antes das eleições, há alguns meses, começaram a
aparecer na mídia notícias sobre a possibilidade de fraudes nas urnas. Após as
eleições em primeiro turno e, principalmente após as eleições de São Paulo, as
matérias começaram aparecer com um pouco mais de intensidade. Não ficaria
surpreso se, após a vitória da Dilma, a mídia não começasse um trabalho “informativo”
de que as urnas não são confiáveis e que as eleições estariam sobre suspeita e,
apoiariam sua anulação – estão desesperados.
Teorias da conspiração a parte, acredito que a direita hoje,
seria capaz de queimar o Alkmin em São Paulo, para em nome deum “bem maior” - a
retirada do PT, anular as eleições. Até porque os paulistas não suportam a ideia
do Aécio e apresentariam outro candidato, caso consigam impedir a posse da
Dilma. Atenção!
Que o TSE retome o processo; que as urnas sejam modificadas
e imprimam seu voto; que nós o depositemos em outra urna. No caso de dúvida,
abra-se a urna específica, e que seja feita a contagem manual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário