sexta-feira, 12 de junho de 2009

Prática Teoria Prática ou Teoria Prática Teoria (12.06.2009)

Para quem boiou com o título acima, este é um dilema por que sempre passou a política partidária e sindical. Os resultados da luta sindical em especial, e os da política, em relação a formação de seus quadros não andam bem por conta da não escolha do processo.
Eu mesmo como Secretário de Formação Política em Maricá, não ajudei muito. Assumo publicamente a falha.
Vivi a formação política com mais intensidade nos tempos de sindicato e, defendia e defendo a linha da Teoria Prática e Teoria.
Acredito que preparando-se o militante, explicando o por que dos atos e necessidades, contextualizando-o em relação a conjuntura, atual e passada. A “não simples” distribuição de um jornal seria realizada com eficiência e eficácia. Eficiência em distribuir o maior número possível com matérias afins e eficácia em saber que aqueles distribuídos serão lidos. No movimento sindical você deve aprender como distribuir para não perder material e atingir o objetivo. Manda-se o obreiro - termo dado ao dirigente “braçal”, ele vai fazer igual aquelas pessoas que distribuem propaganda de “compro ouro”, “dinheiro fácil” ou “sex-shopping”... “ops” ato falho. Não temos diferença no resultado. Você pega, dá alguns passos e... lixeira ou chão se mal educado.
O exemplo acima serve para qualquer atividade. Política, profissional e mesmo religiosa. Quantos de nós já não fomos parados ou bateram a nossa porta para pregação? Já tentou abrir uma linha de discussão? Amigo, saiu do versículo acabou. Não tem debate.
Como exemplo, morava em Niterói e todos os domingos, entre sete e oito horas da manhã, duas senhoras crentes batiam a minha porta. Na segunda vez não aguentei (haveriam outras) e comecei a me posicionar. Falei um monte de besteiras – sem faltar ao respeito, para ver no que dava. Abri uma linha de pensamento divergente. Disse que todos no mundo adoravam o Demo – foi expulso do céu e precipitado em direção a Terra; gaguejaram; disse que as guerras e fome aconteciam justamento porque o Demo não era perfeito como Deus; gaguejaram; finalizei dizendo que todas as religiões pediam dinheiro por que o Demo gosta de vida boa, e vida boa custa caro; despediram-se gaguejando e nunca mais na minha porta. Já na do vizinho...
Elas poderiam me contestar. Nem me ameaçaram com a chama eterna.
Em uma palestra sobre obsessor – já em Maricá, que assisti em um Centro Espírita, ao final brinquei com os médiuns (amigos meus). O palestrante falou que em muitos casos, casais brigam porque o obsessor da mulher (ciumento) faz com que briguem. Ao final, todos vieram falar comigo – sabiam que perdia a virgindade quanto a visitar um Centro. Eu disse que na realidade eu era um cara caseiro, não gostava da noite e menos ainda de cerveja. O problema era o infeliz do obsessor da minha mulher me fazia chegar tarde da noite e etc. Gargalhadas. Eles sabiam da minha falta de conhecimento e, eu sabia do conhecimento deles. Ninguém correu ou ficou chateado. Houve respeito e não tentativa de convencimento.
Esclarecendo: não tenho problemas com religião, crença ou seita. Tenho amigos em várias. Discuto algumas práticas e não a fé. No caso das crentes em Niterói, esperei um raio na cabeça com a força de todos os Deuses. Não aconteceu. Acredito por que todos concordaram quando Jesus chutou o camelódromo no Templo.
Sem me estender mais, a formação em qualquer etapa da vida é importante. Principalmente durante nossa infância. Ainda bem que o ensino está mudando e hoje aprendemos menos dadas e mais por quês.
Tê abraço.
Ps: enquanto o site do jornal não entra no ar, textos anteriores em sergiomesquita.blogspot.com


Não consta no Jornal
Na mesma linha religiosa e demonstrando a necessidade de uma boa formação, o texto a seguir (uma das versões distribuídas na rede) demonstra bem como podemos tirar proveito de um bom conhecimento:

Pergunta feita pelo Dr. Fernando, da FATEC em sua prova final do curso de maio de 1997. Este doutor é reconhecido por fazer perguntas do tipo: "Por que os aviões voam?" em suas provas finais. Sua única questão na prova final de maio de 1997 para sua turma foi: "O inferno é exotérmico ou endotérmico? Justifique sua resposta." Vários alunos justificaram suas opiniões baseados na Lei de Boyle ou em alguma variante da mesma, um aluno, entretanto,escreveu o seguinte: "Primeiramente, postulamos que se almas existem, então elas devem ter alguma massa. Se elas têm, então um conjunto de almas também tem massa. Então, a que taxa as almas estão se movendo para fora e a que taxa elas estão se movendo para dentro do inferno? Podemos assumir seguramente que uma vez que uma alma entra no inferno ela nunca mais sai. Por isso não há almas saindo. Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma olhada nas diferentes religiões que existem no mundo hoje em dia. Algumas dessas religiões pregam que se você não pertencer a ela, você vai para o inferno... Como há mais de uma religião desse tipo e as pessoas não possuem duas religiões, podemos projetar que todas as almas vão para o inferno. Com as taxas de natalidade e mortalidade do jeito que estão, podemos esperar um crescimento exponencial das almas no inferno. Agora vamos olhar a taxa de mudança de volume no inferno. A Lei de Boyle diz que para a temperatura e a pressão no inferno serem as mesmas, a relação entre a massa das almas e o volume do inferno deve ser constante. Existem então duas opções: 1) Se o inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno vão aumentar até ele explodir. 2) Se o inferno estiver se expandindo numa taxa maior do que a entrada de almas, então a temperatura e a pressão irão baixar até que o inferno se congele. Se nós aceitarmos o que a menina mais gostosa da FATEC me disse, no primeiro ano: "só irei pra cama com você no dia que o inferno congelar" e,levando-se em conta que ainda NÃO obtive sucesso na tentativa de ter relações sexuais com ela, então a opção 2 não é verdadeira. Por isso, o inferno é exotérmico." O aluno Sérgio Fonseca tirou o único 10 na turma.