terça-feira, 4 de abril de 2017

"Tudo caminha para que não haja eleições em 2018"

"Tudo caminha para que não haja eleições em 2018", diz Marcio Pochmann
 
BRASIL DE FATO
Ednubia Ghisi


Para o economista Márcio Pochmann, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o cenário de ruptura da democracia brasileira exige reações fora da institucionalidade. “Não tem saída institucional e nem tradicional. Os que deram o golpe não entregarão pela via democrática”, garante, se referindo às eleições de 2018. A afirmação acalorou o debate do I Seminário "Contra a crise, pelo emprego e pela inclusão", parte do Simpósio SOS Brasil Soberano, realizado nesta sexta-feira (31/3), no Rio de Janeiro. O evento é realizado pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-Rio) e pela Federação Interestadual dos Sindicatos de Engenheiros (Fisenge).

Pochmann chama de otimista a análise de que seria possível interromper o golpe por meio de um processo democrático eleitoral, com a candidatura de Lula ou de outra candidatura de esquerda em 2018. “Mas eu não acredito que esse [novo] governo teria condições de apresentar resultados positivos à população”, ressalva.
Na avaliação do economista, “tudo caminha para que não haja eleições em 2018” e, por isso, a necessidade de avançar em outras saídas. “A democracia no Brasil é uma exceção, a regra é o autoritarismo. Em mais de 500 anos de história, temos 50 de democracia”.
Neste cenário de quebra da ordem democrática, o economista aponta a necessidade de ir além de denunciar e reagir. “Se quisermos uma eleição democrática em 2018, precisamos radicalizar. O que nós vamos impor de prejuízo a eles? Se nós não impusermos prejuízo a eles, nós não avançamos. Não estou defendendo a ruptura democrática, porque ela já houve. […] Quanto mais você se abaixa, menos você se levanta”, opina.

Bases do golpe


Sobre as bases em que se deu o golpe, avalia a opção pela recessão como uma das principais. “Sem a recessão não haveria golpe, ou não neste termos”, o que levou a um enfraquecimento da base e de apoio. O segundo elemento foi a descrença de que nós estamos, de fato, num processo de golpe. Apesar da “retórica”, a presidenta Dilma Rousseff não reagiu à altura e participou do processo parlamentar que levou ao golpe.
“Se há golpe, não há normalidade democrática, então requer outro tipo de postura”, e cita como ações que poderiam ser tomadas pela presidenta seria a suspensão das Olimpíadas, a declaração do golpe nas Nações Unidas, o chamado para uma grande reunião de chefes de estado para articular uma reação.
Soluções para a crise

O I Simpósio SOS Brasil Soberano ocorreu na sexta-feira (31), e terá outras três edições, em Salvador (BA) Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR), nos próximos meses. O evento busca soluções práticas para a crise que ocorre no país. Para o presidente do SENGE-RJ, Olímpio Alves dos Santos, o principal objetivo é construir uma discussão de projeto de nação.
“Precisamos de um projeto de emergência, urgente. É necessário abrir o debate a despeito de toda a resistência. O que assistimos é o desmonte do Estado, que foi construído na década de 30”, critica.
Clovis Nascimento, vice-presidente do SENGE-RJ e presidente da Fisenge, afirma que o Brasil vive uma crise sem precedentes.
“É uma crise institucional e política, que partiu de um golpe muito bem engendrado. Temos que construir propostas. Nossas contribuições devem ter como objetivo a melhoria da qualidade de vida”, defende Clovis.


TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO

Meu comentário sobre o 5º módulo do curso de Cidades Inteligentes, do Fórum Cidades Inteligentes, que estou fazendo. Tema: Tecnologia e Educação. Segue o debate no WatsApp que se seguiu com a companheira Aline, jornalista de Nova Iguaçu, após minha publicação no grupo.

Sérgio Mesquita: Como já colocado em comentário anterior, trabalhei 30 anos com TIC. Nas Fundações que geriam e produziam a antiga TVE-RJ, hoje TV Brasil e as Rádios MEC, AM e FM. Nos último 15 e 20 anos, incluiu-se a TV Escola e recentemente, em 2013, a TV INES voltada para o surdo mudo. Um trabalho bem próximo a educadores e pedagogos. Meu papel era colocar a tecnologia disponível, entre outras, a serviço da TV Escola e demais.

Portanto, me preocupa quando no campo da Educação, a tecnologia ficar reduzida a questão das máquinas e dos softwares, que são sim importantes como ferramentas de apoio.  Em especial quando se tratando de crianças no Ensino Fundamental. Mesmo entendendo que essas crianças praticamente já nascem conectadas.

Em 2012, realizamos um final de semana de palestras, ao estilo das palestras TED - Technology, Entertainment, Design, sem muito tempo para o entretenimento. Foram dois dias que iniciavam às 9h e terminavam próximo das 21h, onde o tema era Tecnologias Educacionais.

Tivemos de tudo, de computadores a bonecos de panos que eram vestidos como luvas. O grupo CESAR de Pernambuco apresentou sua gincana educacional que mesclava tecnologia e os livros na biblioteca. Na última prova as equipes só podiam usar livros como apoio. Assisti também a uma palestra sobre a melhora do ensino em uma escola do interior de Minas, onde as professoras passaram a fazer aulas de teatro e a confeccionarem seus bonecos de mão. Quando a aula ficava chata, quem assumia era o boneco através da professora. As notas subiram e as turmas passaram a ler de 3 a 4 livros por ano.

Portanto na área da Educação, em especial, tecnologia é toda e qualquer ferramenta que apoie o desenvolvimento do aprendizado, inclusive o computador que tem seu lugar de destaque nos dias de hoje. Uma criança bem formada em seus tenros anos, com certeza terá uma visão de utilização da tecnologia bem mais avançada, muito além daquelas de minha geração.

Aqui em Maricá, como Sec. de Ciência e Tecnologia, deixo bem claro quando falo em público, seja em pequenas reuniões ou grandes, digo que a enxada na mão de um lavrador é a tecnologia, o saber abrir a cova para colocar a semente é a ciência. A máquina (a nova tecnologia), só acelera o processo de semeadura, que se realizada fora da época, não passará de trabalho perdido.

Outro ponto que me preocupou foi a ênfase na ”Educação para a economia.” Acredito que a tecnologia, como colocado na primeira aula por mim, existe para dar qualidade de vida às pessoas. Educar nossos jovens para a economia que temos hoje é incentivar o egoísmo, a disputa com o próximo. Se hoje temos as ferramentas colaborativas, que as usemos para a verdadeira colaboração, que a utilizemos para o bem comum e não por uma posição individual, passageira, em uma economia que ignora o cidadão e incentiva o indivíduo. Se um dos pontos que definem uma Cidade Inteligente, passa pela economia criativa, em especial na Cultura, porque não podemos pensar em um mercado criativo, onde todos os setores da economia, também sejam criativos?

Como já exposto e sendo repetitivo, a tecnologia deve ser utilizada para o bem comum e não para atender o que temos posto hoje no mundo. Para tanto, nossos estudantes devem ser preparados a partir de um pensamento social que privilegie a solidariedade, a vida em comunidade. Não a vida em seus quartos, resumidas a conversas sem o olho no olho, a viajarem pelo mundo sem sentir o vento no rosto. Toda a tecnologia citada neste ponto do curso, também permite este outro crescimento. A questão é política.

Aqui, sempre que discutimos uma nova aplicação tecnológica, perguntamos: Para que? E para quem? Respondida as perguntas, aí vamos para a aplicação.

Aline: Companheiro Sérgio Mesquita eu acrescentaria uma provocação ao seu comentário: vc não acha que os novos paradigmas da Educação na Sociedade de Consumo inverte a lógica do uso da Tecnologia pela Educação? Explico: Eu acredito que, cada vez mais, são os usos das tecnologias que levam à Educação. É um caminho diferente ao qual estamos costumamos a traçar. Por que digo isso? quando eu estava fazendo entrevistas para o mestrado, observei um caminho inversamente conflitante no uso das tecnologias para fins informacionais e educacionais (ou seja, usos que não eram para o entretenimento). Dentre os meus entrevistados, sobretudo os jovens, disseram "aprender mais coisas interessantes" quando estavam navegando aleatoriamente pelas redes do que quando estavam lendo um livro obrigatório da escola. Eles diziam-se guiados pelo fenômeno que nós comunicólogos chamamos de "serendipidade". A serendipidade acontece quando você vai atrás de alguma informação ou conhecimento depois de se deparar com algo que lhe chama atenção. É como descobrir algo novo quando você nem estava procurando aquilo. É uma "descoberta por coincidência", digamos. Nas redes sociais, por exemplo, é muito comum vermos uma propaganda ou uma postagem sobre determinado assunto que não sabemos, e aí nos vemos despertados a pesquisar mais sobre aquilo. Quem já passou por isso?

Esse tipo de "fenômeno" está cada vez mais frequente, e portanto usual, na medida em que aumentam os nossos hábitos e consumo de informação. E, querendo ou não, isso gera um impacto muito grande na forma como as pessoas adquirem conhecimento.

Pois bem, você não acha então que, do ponto de vista da Educação, deveríamos olhar com mais atenção para esses hábitos de consumo informacional?

Afinal, esses hábitos não atravessam também (e hoje em dia muito mais!) os processos educacionais?

Enfim, eu gostaria de ouvir sua opinião sobre isso, pois tenho encontrado certa dificuldade de debater essa perspectiva com alguns amigos da Educação, que acreditam que as tecnologias sempre serão "auxiliares" no processo pedagógico. Eu não acho que são auxiliares. Mas também não acho que sejam protagonistas (não me entenda mal). Pra dizer a verdade, eu acredito que as tecnologias representam uma inversão de paradigmas no processo educacional que, cada vez mais, se verá impelido pela construção do conhecimento de maneira horizontal e distribuída. Isto é, formado e compartilhado por redes. E, ao meu ver, a gente precisa urgentemente discutir como a Educação "formal" vai disputar o seu espaço nessa dinâmica.

Você não acha?
*desculpe os erros de digitação...

Sérgio Mesquita: Vamos começar concordando quanto a horizontalidade. Outro ponto está na importância de algumas ferramentas que podem sim ajudar na cooperação. Mas essas ferramentas não possuem inteligência própria, e quando com alguma inteligência, a mesma está colocada por alguém com objetivos bem definidos.

Em relação a busca aleatória,  vale a mesma observação acima. O que está lá disponível, não está lá aleatoriamente, alguém disponibilizou. E nos dias de hoje, onde a manipulação é a regra, podemos questionar qual aprendizado estamos obtendo.

Em qualquer linha de aprendizado, seja à direita ou esquerda, tem-se que ter uma linha de ação, uma cadeia a ser seguida e deve ter um mínimo de coerência para que haja encadeamento das ideias. Qualquer linha de pensamento deve ter início, meio e fim. Podemos comparar o conhecimento compartimentado a linha de produção fordista, onde o operário só sabia executar determinada função. Os japoneses criaram as células, o toyotismo, onde cada um tinha o conhecimento do todo.
Posso ter falado um monte de besteiras...rsrsrs...mas não vejo como alguém poderá discutir alguma ideia conhecendo somente pedaços dela, que lhe pareceram mais agradável em sua navegação.

Há braços.
Ps...desculpas pelos erros também.

Aline: Legal você ter lembrado da lógica da linha de produção. No entanto, o que segue sendo uma dificuldade pra mim em aceitar esse ponto de vista é o seguinte: estamos falando de tecnologias apenas como ferramentas (do capitalismo)?

Eu, na verdade, me referia não apenas às TICs num sentido material, mas também aos espaços que elas ocupam nas nossas vidas. Falava, portanto, das experiências que a minha geração acostumou-se a entender como "natural" da vida cotidiana. Essa relação de quase ubiquidade da vida/lugar/tempo digital coloca a nossa relação com as tecnologias num outro patamar.

Um exemplo pitoresco q me ocorre agora é o fato de vivenciarmos uma grande liquidez da vida pública e privada. Há quem diga que estamos vivendo uma crise da vida privada, já que nossas experiências digitais são, por tabela, compartilhadas com todo mundo, a todo momento. Somos todos vigiados, uns pelos outros, e todos por um grande sistema de controle-capital. O problema está, justamente, no fato das pessoas não estarem preocupadas com isso (e aqui estou falando de achismo). Os jovens não me parecem preocupados se, a cada check-in que eles fazem na rua, milhões de dados ficam armazenados, e portanto controlados, em algum lugar da Big Data.

Isso não é uma questão para a maioria das pessoas que usam redes sociais a todo momento, por exemplo. É uma questão para nós, que problematizamos a realidade e seus contextos.

Com isso, quero dizer que, inevitavelmente, a sociedade está caminhando para o uso generalizado das tecnologias não apenas como "ferramenta" mas como forma de Ser e de Existir dos espaços públicos (digitais, bora não só...).

Acredite, tô falando sério! Já vi gente séria falando isso e nos alertando para os "modos de ser" das próximas gerações...

Agora você pode me perguntar "mas o q isso tem a ver com o nosso papo sobre educação?".

Bom, eu defendo que não dá mais pra gente ficar dizendo q as tecnologias são ferramentas dentro de uma linha de aprendizado ditada por nós. Eu ainda bato na tecla que há uma diferença sutil aí - entre relegar à tecnologia o papel de "máquina" ou aceitar q ela integra um processo de inteligência q é coletivo, q é complexo, q não é linear e que, portanto, não é coerente.

Dentro de um espectro de experiências únicas que cada um de nós pode ter, isso significa que é possível aprender mesmo onde as ideias parecem fragmentadas, ou parecem não fazer sentido.

A disposição da informação, portanto, me parece favorecer a autonomia do aprendizado, na medida em que desperta o sentido do que seja "conhecimento" para cada um.

A gente não aprende nas relações políticas do cotidiano? Nas relações políticas, muitas vezes tomamos atitudes ou fazemos escolhas sem sentido (ou até contraditórias), que, se observadas no contexto maior, dizem respeito ao modo como aprendemos a lidar com o universo de complexidades que é a política. Eu costumo dizer que o caos vai nos ensinando a tirar proveito apenas do for melhor pro nosso conhecimento de mundo. E é assim que eu enxergo a política. É assim que eu enxergo a vida.

Na minha vida, eu chamo de conhecimento o conjunto de cacos; o conjunto das ideias que foram surgindo no meu caminho, e que, em algum momento, me despertaram um saber útil.

Mas, ainda que essa seja uma ideia pessoal e leiga sobre o que seja "aprendizado" e "conhecimento", acho q podemos aproveitá-la para a seguinte questão:

Ora, se esse tipo de experiência de aprendizagem (não linear e aleatória) acontece na vida e nas relações off-line, seria muito absurdo dizer que assim também ocorre nas experiências de quem passa 16h por dia conectado?

Por outro lado, deixando um pouco de lado a minha provocação, concordo que as tecnologias são agências e não agentes do conhecimento; e que estão atreladas aos meios de produção e gestão do consumo em suas diversas instâncias capitalistas. Todavia, me parece q se quisermos realmente aproximar as pessoas, sobretudo jovens, para um debate mais crítico acerca do uso das tecnologias de informação, temos que falar sobre essa realidade que nos assalta o cotidiano: a realidade dos hábitos; hábitos que nos constituem enquanto sujeitos-digitais!

Enfim... Essa reflexão ainda vai longe e é muito bom poder trocar ideias com quem está disposto a refletir para além do que nos é colocado. Espero ansiosa pela sua resposta, e agradeço a oportunidade de aprender contigo!

Sérgio Mesquita: Bom dia.
Segundamente, Fora Temer. Primeiramente, você é maravilhosa. Obrigado por nos permitir essa troca. Peço-lhe um favor, me permita expor nossa conversa com meus próximos, em especial na Sec. de Ciência e Tecnologia. Foi montada com um grupo de educadores e pedagogos tão preocupados quanto nós. Mas só se permitir. Voltemos a nossa troca.

A tecnologia não tem ideologia. Quem a tem somos nós, capitalistas, socialistas, budistas e outros "istas". Mas não podemos esquecer que o Face, Google e o próprio zap aqui, são criações capitalistas e ganham muito dinheiro a partir de nossos usos. Poucos sabem ou se preocupam com isso, talvez por conta, quem sabe, da fragmentação do conhecimento. Aliás, acredito que nem os militares americanos tinham ideia de que a Internet poderia chegar onde chegou ou têm ideia de onde pode chegar ainda. Fiz uma redação sobre a Internet quando voltei ao banco da escola, onde a partir do colocado acima, citei dois exemplos do uso da ferramenta. Um chinês que leiloa a alma e o subcomandante Marcos que barra o avanço do exército mexicano em Chiapas, a partir de seu lap top nas montanhas. Portanto, enquanto usuários, nós ditamos a linha. Mas enquanto empresa, ela serve às corporações e nossos dados são vendidos e manipulados em interesse do capitalismo. Isso é fato.

Agora, o grande nó da questão, por que uma geração inteira que não se preocupa ou acha isso natural, a fragmentação? Esse achismo é espontâneo ou é fruto de um trabalho de anos, pensado e aplicado?

São décadas de imposição de uma contra cultura em detrimento da cultura. Você aprende na escola que deve ser o melhor, o mundo esta aí para te servir e pronto. Thatcher na década de 70 dizia que não existia sociedade, o que existe são indivíduos e no máximo a família.  Doutrinação pelo consumo, pela publicidade. Você não é mais o responsável pela educação dos seus, você terceiriza para a escola e para televisão,  pois você  acredita não ter tempo. Para que aula de história e educação física. O mundo deve ser dos sedentários, basta teclar. Perder tempo viajando, visitando um migo enfermo? Basta a carinha triste disponível na rede.

As consequências estão aí. Porque não estamos nas ruas brigando pelo o que acreditamos? Porque o golpe na democracia e nos direitos é visto com naturalidade pela a maioria das pessoas? Nesse exato momento, estou deitado em minha cama nesse rico debate. Não seria melhor estarmos com um grupo de preocupados  e não  preocupados, olhando olho no olho? Exaltados, ficando vermelhos, mas sem perder a ternura? Ah! E as vídeos conferências? Ótima ferramenta para a continuidade do debate, mas não serve para a geração do mesmo, em minha opinião.

Esse nosso debate aqui, não seria tão enriquecedor se tivesse mais gente nessa tecnologia. Temos o exemplo das conversas em grupo do próprio zap. E se formos levar em consideração a frieza do texto...ferrou tudo.

Concordo que devemos sim, levar em consideração e com a devida atenção que merece, as novas tecnologias ao pensarmos o projeto educacional que queremos. Nossas universidades ainda trabalham no modelo criado pelos militares e nossas secretarias de educação devem repensar seus modelos também. As reformas anteriores e a atual só estão presentes para agravar a contra cultura, e criar autômatos. O sistema precisa da fragmentação para sua sobrevivência. Esse deve ser o ponto de partida.

Há braços....

Aline: Hahaha, pode usar a conversa certamente. Aliás, melhor mesmo que a tivéssemos pessoalmente! Gostei muito dos seus esclarecimentos e gostaria que me avisasse quando for oferecer/participar de cursos com essa temática. Agradeço sua disposição! Um ótimo fim de semana.

Marcos De Dios: Grande diálogo Sérgio Mesquita e Aline. Temos vida inteligente na rede. Uma luz no fim do túnel.

Victória: Quero agradecer aos companheiros Aline e Sérgio, por me permitir acessar o conteúdo da excelente conversa. Achei a análise das redes pertinente. Este é um dilema que vivemos no mundo contemporâneo. Usar as redes é uma forma de comunicação rápida, mas além de alimentar às multinacionais que estão por trás delas, alimenta também o distanciamento pessoal entre as pessoas. Inclusive àquelas que amamos. Valeu.