sábado, 31 de outubro de 2020

POR UMA MARICÁ AINDA MELHOR

 O país passa por problemas, talvez nunca antes experimentados em sua história. Terra Plana, uma nova revolta da vacina, o fim de uma instituição como o Itamarati, sempre respeitada ao longo de sua existência, hoje motivo de piada no mundo, as tentativas de privatização do SUS, da Petrobras e uma Justiça que também saiu do armário; ela tem lado e faz questão de deixar isso as claras. E para não cansar com outros exemplos, uma pandemia que tirou o mundo inteiro dos trilhos. É neste caos que estaremos passando por mais uma eleição, que não direi democrática, pois o dinheiro e o poder Judiciário, resolveram executar e legislar e, como colocado acima, tem seu lado e seus candidatos. É neste caos que Maricá escolherá, no quinze de novembro, o seu futuro Prefeito e a nova composição de sua Câmara de Vereadores.

Estamos completando doze anos à frente da Prefeitura de Maricá, enquanto Partido Político – PT. Doze anos de dificuldades, como nos quatro primeiros anos até acertar a casa, mas também de muitos acertos e avanços. Hoje, com certeza, aqueles que moram há menos de dez anos na cidade, não tem ideia do tamanho da transformação por que passou o Município e sua população. Ouviu falar, mas não presenciou, o que de forma alguma desqualifica a sua opinião e seus sentimentos, então pedimos um pouco de calma. Sabemos que há muito o que fazer ainda. Então... que façamos juntos!

Costumo dizer que governamos estes anos na linha colocada pelo Betinho, em sua Campanha contra a Fome, onde dizia: “quem tem fome tem pressa”. E nós tínhamos pressa em retirar o Município de sua letargia, suas mesmices, deixar de ser um município dormitório. Agora é a hora de começar um outro tipo de mudança, talvez na linha colocada pelo Raul Castro, presidente de Cuba, que disse: “sem pressa, mas sem pausa”. Tratamos muito bem em atender as necessidades individuais, melhoramos a Educação, Saúde, Trabalho, e o que pensarem, teremos uma resposta. Seja na linha do executado, seja na linha do em execução, teremos o que falar e discutir. Então o que nos falta? O mais óbvio... a Participação Popular.

Sem pressa, mas sem pausa. Neste segundo mandato do Fabiano – lembrando a Química, na CNTP, esta eleição para Prefeito tem favorito, mas não esqueçam de “colocarem” os votos nas urnas. Este novo mandato, deve ser prioritariamente, o mandato que impulsionará os Conselhos Municipais, as Audiências Públicas, o Orçamento Participativo, que considero ser uma dívida para com a população. Ouvir a voz da população em cada canto deste município, deverá ser a prioridade do governo. Abrir as instâncias de decisões para a participação popular.

Sabemos que levará algum tempo de preparação, mas também sabemos ser possível esta preparação, sem pressa e sem pausa. Discutir internamente e externamente o alcance desta participação e o como se dará, deve ser o foco principal do governo. E como conheço o MEU candidato a Prefeito há quase uma trinca de décadas, sei que ele não só pensa igual, como também deseja esta Participação.

Por isso voto sem qualquer problema de consciência no 13, no número do Fabiano Horta, o número do PT. Como também voto no garoto Hadesh, de vinte e quatro anos, que acredita ser este mundo de todos, e não só daqueles “escolhidos pela meritocracia”. Por conta disso, tem na Participação Popular a sua prioridade. Hadesh, número 13.500, junto com Fabiano, 13, será meio caminho andado. A outra metade, dependerá dos demais escolhidos e do quanto a população vai desejar sua participação cívica, para além do voto. O quanto esta população desejará ser ouvida.

Até o 15 de novembro.

Há braços.

“Transformar em imperdoável o que hoje é aceitável”

Prof. Dr. Otávio Ferraz