É fato que vivemos em meio a um processo golpista no Brasil,
como também em algumas outras partes do mundo, em especial nas áreas
fronteiriças com a Rússia e no Oriente Médio. Lá como cá, o capataz das
corporações é o mesmo e age de forma direta ou indireta, o governo dos EUA. O
mesmo dos Bushs, do Barack de dentes alvos e do Trump de cabelos esvoaçantes.
Mas o que isso tem a haver com a cabeleira do Zezé?
O Golpe, que se iniciou em 2005, com Jeferson e os seus
(PTB) recebendo propina nos Correios, foi concretizado com a farsa do “Mentirão”,
apelidado pela mídia de “mensalão”. Prendeu Zé Dirceu, com três juízes (Fux,
Weber e Lúcia) escrevendo em seus votos que, apesar de não terem encontrado
nenhuma prova contra o réu, o condenariam assim mesmo. O PT se recolhe e deixa
Zé ir preso. Desde então, se iniciam várias negociações antes, durante e depois
das eleições que, não impedem o processo de impeachment da Dilma. A máscara (que
não é da Colombina) cai e os escroques tomam conta do país.
Golpe sacramentado e confirmadíssimo, o país entra em uma
espiral descendente onde a democracia já ferida, é ignorada completamente por
aqueles que assumiram Brasília. O país piora fisicamente, moralmente e retorna
aos tempos da República Velha. Direitos são transformados em negócios, as riquezas
do país, como nos idos de FHC, voltam a ser entregues por quaisquer trinta
moedas (aquelas do Judas), e a miséria, a
falta de segurança, o desemprego e a fome batem a nossa porta como antes de
2002.
E o cacete da cabeleira do Zezé...cadê!
Hoje a mídia ainda tenta esconder o caos que tanto pediu, mas
fica difícil. E pelo jeito, nem o Carnaval vai adiar o processo crescente de
revolta. Já são vários os Blocos que denunciam ou simplesmente puxam o “Fora
Temer”. Globo e capangas terão que inventar um carnaval em paralelo para não
noticiar o impossível de se esconder. Nem na Sapucaí conseguirão.
Arf!!! É ou não peruca a cabeleira do Zezé?
O fato é que a crise chegou e, aqueles governos do tucanato
e do pmdb, entre outros, fizeram água e praticamente faliram por esse brasilzão
a fora. E no Rio não foi diferente. Várias cidades turísticas cancelaram seus
carnavais por conta da crise que eles mesmos criaram. Em Maricá, a exceção de
Niterói, todo seu entorno cancelou o carnaval, bem como as famosas cidades da
Região dos Lagos e da Costa Leste.
Tá bom...esquece a cabeleira. E o índio? Quer ou não quer
apito?
Bom. Colocada a minha visão da crise, vamos ao que me levou
a escrever.
Pego um taxi em Maricá e escuto do motorista algo como... ainda
bem que vamos ter Carnaval. É o período em que conseguimos faturar bem. Ano que
vem vai ser melhor ainda, o desfile das Escolas vai retornar. Dois dias depois,
em outro taxi... não poderia ter Carnaval em Maricá. A cidade vai encher muito,
os assaltantes vão vir para cá. Isso aqui vai virar um inferno.
Independente de o índio querer ou não apito, o fato é que
não agradaremos os gregos, os troianos e muito menos os espartanos (vi nesse
sábado 18.02 um cara fantasiado de espartano). Mas é fato também que Maricá
sobreviveu e com algumas sobras. Teve e tem competência em seu governo. Pode
sim fazer os shows que vem fazendo desde 2008. E para aqueles que pensam que as
cidades atingidas pela má administração e apoio ao Golpe, sofrerão perda de
receitas. Sei não. São locais turísticos por suas belezas – para sorte dos
golpistas que lá estão – não pelo Carnaval. Vão encher, vai faltar água e as
praias estarão lotadas. Em Maricá, vai faltar água também, a cidade vai encher
sim, suas praias irão encher e... você vai saber se é peruca ou não a cabeleira
do Zezé e o que o índio vai fazer se não derem o apito.
Há braços.
Sérgio Mesquita
Secretário de Comunicação, Ciência e Tecnologia de Maricá
Secretário de Formação do PT-Maricá