sábado, 13 de fevereiro de 2021

QUEM DE FATO’’ SUSTENTA O (DES)GOVERNO BOLSONARO?

 FRENTE ATIVISTAS DE ESQUERDA BRASIL

1) OS EUA E O IMPERIALISMO

É um fato já notório para muitos brasileiros que os EUA exercem aqui, no nosso País, uma relação de COLONIZADOR. Porém, não podemos culpar somente os EUA. É mais que notório que os maiores culpados são os brasileiros traidores da Pátria, que aqui dentro são lacaios do IMPERIALISMO, a troco de dinheiro e outras benesses. Demonstrar e provar o que dizemos é o objetivo mais importante deste nosso estudo. Outro objetivo é criarmos uma consciência no nosso povo de que os EUA não são vizinhos bonzinhos, parceiros amistosos, nem defensores da democracia e do bem estar entre os povos. São exploradores que tem por objetivo roubar nossas riquezas para que eles possam ostentar uma vida de bilionários para suas elites, sugerindo que são ricos porque são mais desenvolvidos ou mais inteligentes que os outros. Eles são, na realidade, grandes ladrões, exploradores e malandros, que vivem às custas do empobrecimento e ignorância do seu próprio povo que vive na extrema pobreza (grande parte) também, e dos povos do mundo inteiro, sejam brasileiros, latino americanos, africanos e asiáticos.

Para termos mais uma noção de como os Estados Imperialistas agem, trazemos um exemplo através de uma reportagem da página do Jornal Carta Campinas, em um artigo sobre PIRATARIA INGLESA, cujo link aqui colocamos para verificação, denúncia e estudo: https://cartacampinas.com.br/2020/07/corte-da-inglaterra-promove-pirataria-com-ouro-que-pertence-a-populacao-da-venezuela/

”Com efeito, a medida inglesa nada mais é do que pirataria moderna, expediente que a Coroa de Sua Majestade conhece muito bem, desde a época em que financiava mercenários para saquear galeões espanhóis repletos de ouro roubados da América Latina.” (UCHÔA, 2020)

O escritor uruguaio Eduardo Galeano em seu célebre livro ‘’As Veias Abertas da América Latina’’ mostra de forma muito bem definida essa questão da dominação do Imperialismo na América Latina, desde a época dos Europeus quando a descobriram, e a invadiram para cometer os diversos genocídios e holocaustos contra os povos originários que aqui viviam, e roubar tudo o que fosse precioso. Ele diz:

‘’É a América Latina, a região das veias abertas. Desde o descobrimento até nossos dias, tudo se transformou em capital europeu, ou mais tarde, norte-americano, e como tal tem-se acumulado e se acumula até os dias de hoje nos distantes centros de poder.  Tudo: a terra, seus frutos e suas profundezas ricas em minerais, os homens e sua capacidade de trabalho e de consumo, os recursos naturais e os recursos humanos. O modo de produção e a estrutura de classes de cada lugar foram sucessivamente determinados, do exterior, por sua incorporação à engrenagem universal do capitalismo. Para cada um se atribuiu uma função, sempre em benefício do desenvolvimento da metrópole estrangeira do momento, e se tornou infinita a cadeia de sucessivas dependências, que têm muito mais do que dois elos e que, por certo, também compreende, dentro da América Latina, a opressão de países pequenos pelos maiores seus vizinhos, e fronteiras adentro de cada país, a exploração de suas fontes internas de víveres e mão de obra pelas grandes cidades e portos (há quatro séculos já haviam nascido dezesseis das 20 cidades latino-americanas atualmente mais populosas). Para os que concebem a História como uma contenda, o atraso e a miséria da América Latina não são outra coisa senão o resultado de seu fracasso. Perdemos; outros ganharam. Mas aqueles que ganharam só puderam ganhar porque perdemos: a história do subdesenvolvimento da América Latina integra, como já foi dito, a história do desenvolvimento do capitalismo mundial. Nossa derrota esteve sempre implícita na vitória dos outros. Nossa riqueza sempre gerou nossa pobreza por nutrir a prosperidade alheia: os impérios e seus beleguins nativos. Na alquimia colonial e neocolonial o ouro se transfigura em sucata, os alimentos em veneno. Potosí, Zacatecas e Ouro Preto caíram de ponta-cabeça da grimpa de esplendores dos metais preciosos no fundo buraco dos socavões vazios, e a ruína foi o destino do pampa chileno do salitre e da floresta amazônica da borracha; o nordeste açucareiro do Brasil, as matas argentinas de quebrachos ou certos povoados petrolíferos do lago de Maracaibo têm dolorosas razões para acreditar na mortalidade das fortunas que a natureza dá e o imperialismo toma. A chuva que irriga os centros do poder imperialista afoga os vastos subúrbios do sistema. Do mesmo modo, e simetricamente, o bem-estar de nossas classes dominantes – dominantes para dentro, dominadas de fora – é a maldição de nossas multidões, condenadas a uma vida de bestas de carga.” (GALEANO, 1996, pág. 14)

Dentro das informações governamentais, temos por exemplo, a declaração de Henry Kissinger (diplomata estadunidense que atuou na política externa dos EUA na América, entre 1968 e 1976) que foi publicado em jornais brasileiros.

Certa feita, os jornais brasileiros publicaram que Henry Kissinger teria dito em uma conferência, após sua saída do governo, que o Brasil desenvolvido seria uma ameaça para a segurança de seu país. Embora houvesse o desmentido de praxe, o que Kissinger queria dizer com isso? Por que o desenvolvimento do Brasil poderia ser uma ameaça para a segurança nacional norte-americana? Como se sabe, Kissinger foi dirigente do National Security Council (NSC) no primeiro mandato de Nixon (1913-1994) e acumulou essa função com a de secretário de Estado no segundo governo daquele presidente. Em 1974, o memorando secreto NSSM-200, do NSC, desclassificado em 1989 por força da lei de liberdade de informação, fornecia as evidências básicas para interpretarmos as palavras de Kissinger. A economia norte-americana era cada vez mais dependente de recursos naturais do exterior para garantir o seu desenvolvimento, e isso foi oficializado no NSSM-200 emitido pelo governo norte-americano. O NSSM-200 fixava uma política para garantir o fluxo contínuo de materiais para o desenvolvimento da economia norte-americana: “A localização de reservas conhecidas de minérios de mais alto teor da maioria dos elementos favorece uma dependência crescente de todas as regiões industrializadas de importações dos países menos desenvolvidos. O problema real de suprimentos minerais reside, não na disponibilidade física básica, mas nos temas econômico-políticos relativos ao acesso a eles, os termos de exploração e divisão dos benefícios entre os produtores, consumidores e os governos dos países de origem. […] “Sejam quais forem as medidas que se tomem para resguardar-se de uma interrupção nos fornecimentos, a economia norte-americana requererá grandes e crescentes quantidades de recursos minerais do exterior, especialmente dos países menos desenvolvidos. Este fato amplia o interesse dos Estados Unidos na estabilidade social, política e econômica dos países fornecedores.” [Paulo Romeu Braga – Analista de Informações, ex-funcionário da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN)] (BRAGA, 2002)

Ou seja, o que o documento (memorando) intitulado NSSM-200 mostra é: UMA CONFISSÃO DE QUE OS EUA NÃO ADMITE QUE OS PAÍSES A ELES SUBORDINADOS TIVESSEM e continuem a ter o DOMÍNIO SOBRE SEUS PRÓPRIOS RECURSOS NATURAIS. Ex. É por isto, que os EUA tentam de diversas maneiras derrubar o governo de Nicolás Maduro na VENEZUELA, para roubar o PETRÓLEO do povo venezuelano. E é por isto que o BRASIL ao sofrer o golpe de 2016 (orientado pelos EUA) perdeu todo o domínio sobre o Petróleo que se encontra na camada PRÉ-SAL.

A intromissão dos EUA no Brasil acontece de fato, após a Segunda Guerra Mundial, onde a Inglaterra devendo diversos favores (acordos) de guerra aos EUA, cede os seus territórios coloniais na América Latina para os EUA, e o Brasil estava dentro desse acordo, pois antes da Segunda Guerra Mundial o Brasil era área de influência do Imperialismo da Inglaterra.

1.1) A TENTATIVA DE GOLPE EM GETÚLIO VARGAS EM 1954 FOI FRUSTRADA PELO SEU SUICÍDIO.

Na década de 1940, (GOVERNO DE GETÚLIO) o governo norte-americano, interessado no estudo dos minerais estratégicos para a defesa continental, enviou ao Brasil três ilustres técnicos: Charles Will Wright, especialista em minerais estratégicos, do U.S. Bureau of Mines, Stephen R. Capps e William Drumn Johnston Jr., geólogos conceituados do U.S. Geological Survey, para colaborarem com seus colegas brasileiros nas determinações de nossas reservas minerais. Em 1941, (GOVERNO DE GETÚLIO) os Drs. Wright e Johnston passaram a chefiar as pesquisas na América do Sul. Frank Gray Pardee, do Serviço Geológico do Estado de Michigan, foi comissionado pelo U.S. Bureau of Mines para dar assistência à Embaixada Americana no Rio de Janeiro. John Van Nostrand Dorr II, assistido por sua esposa Mary Elizabeth Dorr, paleontologista, e pelo engenheiro C. Buckey, topógrafo, estudaram minuciosamente o depósito manganesífero de Urucum, em Mato Grosso. Em 1942 (GOVERNO GETÚLIO) Buckey realizou, na Divisão de Geologia e Mineralogia, um curso sobre topografia para fins de geologia, introduzindo o método de levantamento a prancheta, pouco divulgado no País. William Pecora, também do U.S. Geological Survey, estudou pormenorizadamente os depósitos niquelíferos do Brasil, especialmente os da Serra da Mantiqueira, em São José do Tocantins, Goiás. Rápida passagem pelo Brasil tiveram, em janeiro de 1942, (GOVERNO DE GETÚLIO) o Dr. Elmer W. Peherson, chefe da Divisão Econômica do U.S. Bureau of Mines, e o Dr. Donnel Foster Hewett, chefe da Divisão de Metais do U.S. Geological Survey e a maior autoridade dos Estados Unidos em manganês. O prof. W. D. Johnston continuou no Brasil estudando os depósitos de cromita, os pegamatitos produtores de tantalita, berilo etc., tendo apresentado à Academia Brasileira de Ciências uma interessante contribuição sobre a gênese dos depósitos estratificados de cromita, na sua opinião, provenientes de uma verdadeira sedimentação rítmica em câmara magmática. Posteriormente, uma turma numerosa de outros técnicos aqui aportou, subordinada ao magnata Nelson Rockefeller, coordenador do Office of the Coordinator of Inter-American Affairs (OCIAA). Rockefeller havia conseguido esse cargo de dirigente do OCIAA no governo Eisenhower (1890-1969), depois de convencê-lo de que os Estados Unidos precisavam olhar com mais carinho a América Latina. Nelson Rockefeller tinha grandes negócios aqui e através do Instituto de Assuntos Inter-Americanos. [Paulo Romeu Braga – Analista de Informações, ex-funcionário da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN)] (BRAGA, 2002)

Quando ocorreu o “Golpe de 1954”, os Estados Unidos já haviam montado uma ampla estrutura de segurança exclusivamente para cuidar da América Latina. A base para a fundamentação dessa decisão adveio das reuniões de consultas dos chanceleres americanos, que geraram o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR), assinado em 1947 no Rio de Janeiro. Uma das ambiguidades do TIAR é que ele poderia ser usado contra os governos que o haviam assinado, com exceção dos Estados Unidos. A primeira missão naval dos Estados Unidos na América Latina se instalara no Brasil em 1922. Até 1942 os oficiais brasileiros eram treinados na Alemanha ou com os franceses, que mantiveram uma missão no Brasil entre 1919 e 1940. A Segunda Guerra mundial deu a Washington uma justificativa para expandir mais sua influência sobre as forças brasileiras. O planejamento militar era coordenado por uma Comissão Militar Mista Brasil/Estados Unidos. […] Em decorrência, no acordo de cooperação militar formalizado durante a Segunda Guerra, o Brasil veio a ocupar um importante papel como grande fornecedor de matérias-primas e minerais estratégicos para o desenvolvimento da economia e segurança norte-americana. Finda a Guerra, já estava definida a função que a América Latina teria dentro da zona de influência global dos Estados Unidos. Em 1949, o Departamento de Estado havia decidido que a América Latina deveria constituir-se em reserva estratégica para garantir o poderio econômico e militar dos Estados Unidos dentro do novo arranjo mundial que deu origem à Guerra Fria. […] Em 1949, o Pentágono ajudou o Brasil a fundar e equipar uma cópia do U.S. National War College, a Escola Superior de Guerra (ESG). Militares norte-americanos permaneceram no corpo docente da ESG até 1967. A Comissão Militar Mista sobrevivera a guerra e, em 1954, foi registrada nas Nações Unidas como agencia permanente, destinada a cuidar das vendas de armamentos e da assistência militar. A participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália propiciou estreito relacionamento e amizades prolongadas entre oficiais brasileiros e norte-americanos. O relacionamento pessoal entre Castelo Branco e Vernon Walters veio a configurar-se, em 1964, como um importante trunfo para os norte-americanos. Vários oficiais brasileiros que haviam estado na campanha da Itália foram enviados aos Estados Unidos para treinamento, de onde voltaram com novas ideias sobre desenvolvimento industrial e organização política do país. Os oficiais, influenciados pelos acontecimentos da Segunda Guerra e decididamente opostos a Getúlio Vargas, a quem consideravam como chefe de um regime neofacista, conspiravam contra Getúlio Vargas defendia uma economia nacionalista estatizante e antes que implementasse seu plano foi deposto pelos oficiais da FEB alinhados com os industriais locais, a oligarquia, a classe média e as empresas multinacionais. O marechal Dutra, que sucedeu a Vargas em 1946, abriu a economia ao capital estrangeiro, criou a ESG e estabeleceu a Comissão Mista Brasil/Estados Unidos. [Paulo Romeu Braga – Analista de Informações, ex-funcionário da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN)] (BRAGA, 2002)

A Carta Testamento de Getúlio Vargas é uma prova candente da exploração do Brasil por “capitais estrangeiros”, conforme podemos ler nos trechos escolhidos do último documento escrito pelo ex. presidente do Brasil.

“Mais uma vez AS FORÇAS  E OS INTERESSES CONTRA O POVO COORDENARAM-SE.

[…] DEPOIS DE DECÊNIOS DE DOMÍNIO E ESPOLIAÇÃO DOS GRUPOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS INTERNACIONAIS, […]

A CAMPANHA SUBTERRÂNEA DOS GRUPOS INTERNACIONAIS ALIOU-SE À DOS GRUPOS NACIONAIS REVOLTADOS CONTRA O REGIME DE GARANTIA DO TRABALHO.

A LEI DE LUCROS EXTRAORDINÁRIOS FOI DETIDA NO CONGRESSO. […]

QUIS CRIAR LIBERDADE NACIONAL NA POTENCIALIZAÇÃO DAS NOSSAS RIQUEZAS ATRAVÉS DA PETROBRÁS E, MAL COMEÇA ESTA A FUNCIONAR, A ONDA DE AGITAÇÃO SE AVOLUMA.

A ELETROBRÁS FOI OBSTACULIZADA ATÉ O DESESPERO. […]

OS LUCROS DAS EMPRESAS ESTRANGEIRAS ALCANÇAVAM ATÉ OS 500% AO ANO.

NAS DECLARAÇÕES DE VALORES DO QUE IMPORTÁVAMOS EXISTIAM FRAUDES CONSTATADAS DE MAIS DE 100 MILHÕES DE DÓLARES POR ANO. […]

LUTEI CONTRA A ESPOLIAÇÃO DO BRASIL. LUTEI CONTRA A ESPOLIAÇÃO DO POVO.  […] 

Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.’’ (Getúlio Vargas- Rio de Janeiro, 23/08/1954)

1.2) O GOLPE DE 1964

”A política intervencionista dos Estados Unidos em relação aos países da América Latina não é de agora: ela tem pelo menos 150 anos. […] Essas intervenções, brancas ou armadas, segundo nos revela a História, muitas vezes ainda bem recente, se manifestam de vários modos, desde a simples corrupção particular, usada na compra de presidentes, ministros, deputados, generais, jornalistas, em dinheiro sonante ou sob a forma de concessões comerciais, publicidade, etc., até a corrupção generalizada sob a forma de aliança para o Progresso, com a qual se pretende comprar o país inteiro. Podem apresentar-se ainda sob a forma de golpes de Estado, militares, mais ou menos violentos, para derrubar presidentes eleitos pelo voto popular ou de puro e simples desembarque de Marines” (BASBAUM, 1977, Pág. 101, Cáp. VI)

Desde 1963, o IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática) fornecia material impresso, apoio operacional e dinheiro a candidatos a governador, deputados e senadores anticomunistas e contrários a João Goulart. (CARTA CAPITAL, 12/02/2014)

Através de empresas como Texaco, Esso, Coca-Cola, Bayer e IBM, o dinheiro dos EUA ajudou a eleger ainda mais de 150 deputados na Câmara que fizeram frente ao governo Jango. (CARTA CAPITAL, 12/02/2014) [como hoje muitos deputados foram comprados para comporem um rolo compressor]

“UM ANO ANTES DO GOLPE JÁ SE SABIA DA PRESENÇA, ATRAVÉS DA EMBAIXADA AMERICANA, DA CIRCULAÇÃO DE DÓLARES E TAMBÉM DA COMPRA DE REDAÇÕES DE JORNAL.’’  (CARTA CAPITAL, 12/02/2014)

‘’Entre 1962 e 1964 o IBAD financiou mais de 200 filmetes de propaganda contra o governo João Goulart”, explica João Vicente. (filho de João Goulart). (CARTA CAPITAL, 12/02/2014)

“E temos ainda gravações da Casa Branca que mostram o Kennedy, antes mesmo do (Lyndon) Johnson, falando com o (então embaixador norte-americano no Brasil) Lincoln Gordon: ‘Pô, mas estamos acusando o Jango de comunismo, e o Partido Comunista no Brasil é incipiente’. Ao que Johnson responde: ‘Não importa, agora já está montado e ele vai ser acusado da mesma forma’.” (CARTA CAPITAL, 12/02/2014)

Nos primeiros dias após o golpe, uma violenta repressão atingiu os setores politicamente mais mobilizados à esquerda no espectro político, como por exemplo o CGT, a União Nacional dos Estudantes (UNE), as Ligas Camponesas e grupos católicos como a Juventude Universitária Católica (JUC) e a Ação Popular (AP). Milhares de pessoas foram presas de modo irregular, e a ocorrência de casos de tortura foi comum, especialmente no Nordeste. O líder comunista Gregório Bezerra, por exemplo, foi amarrado e arrastado pelas ruas de Recife.  (FGV CPDOC)

A junta baixou um “Ato Institucional” – uma invenção do governo militar que não estava prevista na Constituição de 1946 nem possuía fundamentação jurídica.  (FGV CPDOC)

Seu objetivo era justificar os atos de exceção que se seguiram. ao longo do mês de abril de 1964 foram abertos centenas de inquéritos policiais-militares (IPMS) chefiados em sua maioria por coronéis, esses inquéritos tinham o objetivo de apurar atividades consideradas subversivas. Milhares de pessoas foram atingidas em seus direitos: parlamentares tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos suspensos e funcionários públicos civis e militares foram demitidos ou aposentados. Entre os cassados, encontravam-se personagens que ocuparam posições de destaque na vida política nacional, como João Goulart, Jânio Quadros, Miguel Arraes, Leonel Brizola e Luís Carlos Prestes, Magalhães Pinto, de Minas Gerais, e Ademar de Barros, de São Paulo. E AMPLOS SETORES DE CLASSE MÉDIA PEDIRAM E ESTIMULARAM A INTERVENÇÃO MILITAR, como forma de pôr fim à ameaça de esquerdização do governo e de controlar a crise econômica. (FGV CPDOC) [como ocorrido recentemente, no golpe contra Dilma]

O golpe foi recebido com alívio pelo governo norte-americano, satisfeito de ver que o Brasil não seguia o mesmo caminho de Cuba, onde a guerrilha liderada por Fidel Castro havia conseguido tomar o poder. Os Estados Unidos acompanharam de perto o desenrolar dos acontecimentos, principalmente através de seu embaixador no Brasil, Lincoln Gordon, e do adido militar, Vernon Walters, e haviam decidido, através da secreta “Operação Brother Sam”, dar apoio logístico aos militares golpistas, caso estes enfrentassem uma longa resistência por parte de forças leais.

Uma ideia fundamental para os golpistas era que a principal ameaça à ordem capitalista e à segurança do país não viria de fora, através de uma guerra tradicional contra exércitos estrangeiros; ela viria de dentro do próprio país, através de brasileiros que atuariam como “inimigos internos” – para usar uma expressão da época. Esses “inimigos internos” procurariam implantar o comunismo no país pela via revolucionária, através da “subversão” da ordem existente – daí serem chamados pelos militares de “subversivos”. Diversos exemplos internacionais, como as guerras revolucionárias ocorridas na Ásia, na África e principalmente em Cuba, serviam para reforçar esses temores. Essa visão de mundo estava na base da chamada “Doutrina de Segurança Nacional” e das teorias de “guerra anti-subversiva” ou “anti-revolucionária” ensinadas nas escolas superiores das Forças Armadas. (FGV CPDOC)

Porém, como sabemos, os motivos verdadeiros para o golpe foram:

1) A Lei do Controle das Remessas de Lucros;

2) A Lei da Reforma Agrária;

3) A lei do Monopólio Estatal do Petróleo.

É por isso que 1964 representa um marco e uma novidade na história política do Brasil: diferentemente do que ocorreu em outras ocasiões, desta vez militares não apenas deram um golpe de Estado, como permaneceram no poder.

1.3) O GOLPE DE 2016

O POVO BRASILEIRO tem um importante contingente de entreguistas em toda as esferas das classes dirigentes. Ao mesmo tempo, o Povo Brasileiro tem um grande contingente de patriotas entre as classes populares, o que é o mais importante dentro de uma Nação.

Mesmo antes de 1500, já era amplamente praticada a interferência de um país mais poderoso sobre outro ingênuo, ou menos poderoso. Sempre foi propósito das relações exteriores em interferir na vida política interna de outros países, e os chefes de Estado sempre procuraram inventar maneiras de subordinar outros países menos desenvolvidos e com governos pouco avisados de modo a obterem proveitos em seus próprios interesses, declaradamente ou usando de subterfúgios para conseguirem informações, furtando segredos e se intrometendo nos assuntos internos do governo-vítima.

Caso um país não tenha condições de segurar e esconder suas informações secretas, estratégicas, facilmente poderá ser vítima de espionagem por outros competidores, os quais poderão usar seus serviços de inteligência, espionagem, fornecendo informações falsas, ou patrocinando propagandas mentirosas, com o objetivo de descrédito, que são táticas muito utilizadas contra países indefesos. Outras vezes, o próprio país competidor se acha tão esperto que pode achar uma maneira mais curta de influir sobre os rumos do país-vítima conseguindo alguém, um habitante do país-vítima, ou um grupo deles dispostos a efetuar UM GOLPE DE ESTADO, os quais podem ser encorajados por uma quantia bem gorda de dinheiro, ou a certeza de proteção, ajuda externa e guarida, em caso de ser pego em flagrante, etc. A maneira mais comum e mais fácil de um governo competidor afetar, influir, ou destruir o outro, é construir um relacionamento especial com certos grupos de pessoas ambiciosas dentro do país-vítima. 

Por exemplo, foi revelado dia 01/07/2020, através de reportagem esclarecedora da Agência Pública, o envolvimento de agentes do FBI com os procuradores da Lava jato e a PF (Polícia Federal): ‘’O FBI E A LAVA JATO’’ https://apublica.org/2020/07/o-fbi-e-a-lava-jato/

“uma agente do FBI, que agia junto com os procuradores da Lava Jato, foi revelada por reportagem da Agência Pública e The Intercept Brasil. O nome é Leslie Rodrigues Backschies. Dois anos antes do Golpe Parlamentar de 2016, Leslie foi designada pelo FBI para ajudar nas investigações da Lava Jato. Em diálogos revelados, também mostram ilegalidades defendidas pelo procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato em Curitiba”. (CARTA CAMPINAS, 01/07/2020)

A atuação de Leslie no Brasil foi considerada “um trabalho tremendo” e “crítico para o FBI” pelos seus supervisores. Atualmente, Leslie comanda a Unidade de Corrupção Internacional do FBI em Miami aberta apenas para investigar casos de corrupção na América do Sul, o Miami International Corruption Squad.  (CARTA CAMPINAS, 01/07/2020)

Mas Leslie não atuou sozinha na Lava Jato. Em outubro de 2015, diz a reportagem, Leslie fez parte da comitiva de 18 agentes norte-americanos que foram a Curitiba se reunir com procuradores e advogados de delatores sem passar pelo Ministério da Justiça, órgão que deveria, segundo a lei, intermediar todas as matérias de assistência jurídica com os EUA, segundo revelaram Agência Pública e The Intercept Brasil. (CARTA CAMPINAS, 01/07/2020)

2) O QUE É O IMPERIALISMO E COMO ELE DESTRÓI A SOBERANIA DOS POVOS?

Segundo Vladimir Lenin, o “Imperialismo é a fase superior do Capitalismo’’, que por ele é definido como: ‘’Se fosse necessário dar uma definição o mais breve possível do imperialismo, dever-se-ia dizer que o imperialismo é a fase monopolista do capitalismo. Essa definição compreenderia o principal, pois, por um lado, o capital financeiro é o capital bancário de alguns grandes bancos monopolistas fundido com o capital das associações monopolistas de industriais, e, por outro lado, a partilha do mundo é a transição da política colonial que se estende sem obstáculos às regiões ainda não apropriadas por nenhuma potência capitalista para a política colonial de posse monopolista dos territórios do globo já inteiramente repartido.’’  (LENIN, 1984)

Mas as definições excessivamente breves, se bem que cômodas, pois contêm o principal, são insuficientes, já que é necessário extrair delas especialmente traços muito importantes do que é preciso definir. Por isso, sem esquecer o caráter condicional e relativo de todas as definições em geral, que nunca podem abranger, em todos os seus aspectos, as múltiplas relações de um fenômeno no seu completo desenvolvimento, convém dar uma definição do imperialismo que inclua os cinco traços fundamentais seguintes: 1) a concentração da produção e do capital levada a um grau tão elevado de desenvolvimento que criou os monopólios (e, na prática eliminou a livre concorrência, tão cara à classe burguesa.), os quais desempenham um papel decisivo, (tipo ditadura do capital) na vida econômica; 2) a fusão do capital bancário com o capital industrial e a criação, baseada nesse “capital financeiro” da oligarquia financeira; 3) a exportação de capitais, diferentemente da exportação de mercadorias, adquire uma importância particularmente grande; 4) a formação de associações internacionais monopolistas de capitalistas, que partilham o mundo entre si, e 5) o termo da partilha territorial do mundo entre as potências capitalistas mais importantes. O imperialismo é o capitalismo na fase de desenvolvimento em que ganhou corpo a dominação dos monopólios e do capital financeiro, adquiriu marcada importância a exportação de capitais, começou a partilha do mundo pelos trusts internacionais e terminou a partilha de toda a terra entre os países capitalistas mais importantes. (LENIN, 1984)

O Imperialismo destrói a soberania dos povos de diversas maneiras, entre elas podemos citar algumas, como:

1) O Imperialismo compra os políticos (e financia os partidos) de determinado país, para que esses agentes públicos tornem-se defensores dos interesses privados, e negligencie os interesses do povo. (Ex. O ex. presidente Fernando Henrique Cardoso [PSDB] e a Privataria Tucana que aconteceu na década de 1990. Um exemplo atual: O Senador Tasso Jereissati [PSDB] e a operação que está sendo feita para privatizar a água potável dos aquíferos e entregar o monopólio de uso para a Coca-Cola, igual fizeram nos países africanos.)

2) Infiltra agentes imperialistas dentro dos países, para que essas pessoas espionem e trabalhem para destruir as empresas públicas e os setores da economia que são concorrentes das empresas multinacionais de países capitalistas. (Ex. Operação Lava Jato e a destruição das empresas nacionais que detinham obras no mercado externo. Espionagem da Petrobras pelos EUA durante o governo Dilma Rousseff, antes do golpe de 2016)

3) Utiliza as ferramentas jurídicas de determinado país, comprando a burguesia local (Legisladores) para que as leis sejam mudadas, de forma que favoreça a privatização e a entrega de riquezas (empresas, indústrias, terras, etc..) e minerais preciosos (Nióbio) para os países Imperialistas. (Ex. Reforma da Previdência, Privatização da empresa Vale do Rio Doce)

4) Utiliza a Democracia burguesa como fachada de Democracia real, enganando a maioria da população, implantando uma ditadura do capital disfarçada, onde o povo sempre será lesado em seus direitos básicos e impedido de utilizar os recursos naturais (como água), além de outras riquezas de interesse privado sejam cooptadas (roubadas) pelos países imperialistas. (Ex. Dívida Pública, Roubo do Petróleo – Pré-Sal).

3) COMO O GOVERNO BOLSONARO É SUSTENTADO PELO IMPERIALISMO?

Os documentos oficiais que irão comprovar esse fato só serão divulgados para conhecimento público daqui há 20 ou 30 anos (quando a maioria dos envolvidos já tiverem morrido), como eles sempre fazem, mas na atualidade, existem inúmeras evidências que mostram como o (des)governo Bolsonaro é sustentado pelas forças do Imperialismo norte-americano que atuam dentro do Brasil, controlando e orientando as instituições públicas brasileiras (Polícias, Justiça, Tribunais, Partidos Políticos, etc..), para que se faça a defesa dos interesses econômicos dos EUA, e a pátria brasileira juntamente com o povo brasileiro sejam prejudicados e roubados.

Já deu para compreender que essas mesmas instituições citadas estão propositadamente cegas, surdas e mudas, quando o assunto é qualquer crime cometido por Bolsonaro e família, pois enquanto o (des)governo estiver dando lucros e entregando as riquezas nacionais a burguesia internacional norte-americana e ao governo dos EUA, qualquer crime poderá ser cometido pelo presidente fascista, que não resultará em sua queda pelo sistema.

Nos últimos dias tem sido veiculado na mídia independente, diversos tipos de reportagens que revelam essa prostituição governamental de forma muito clara e esclarecedora, para quem quiser ver, quem realmente está mexendo as cordas que movimentam o boneco de ventríloquo presidencial e as medidas tomadas pelo seu (des)governo.

A reportagem abaixo mostra a visita de um agente norte-americano ao TRF-4 em dezembro de 2019 (quando Bolsonaro já era presidente). O mesmo tribunal que condenou (em 24 de janeiro de 2018) o ex. presidente Lula sem provas, para que ele não pudesse se candidatar ao cargo de presidente da República, beneficiando desta forma a eleição fabricada de Bolsonaro. Lembre-se que o Juiz Gebran Neto na época afirmou: ‘’Não há necessidades de provas concretas, bastando indícios para confirmar a sentença condenatória.’’

Agora questione-se: Você acha que um agente da Embaixada norte-americana em Brasília, iria se deslocar até um tribunal de importância para o golpe, como foi o TRF-4 no Sul do país, se não houvesse interesses maiores por detrás desta visita? Ou você acredita na desculpa deles, dizendo que tem interesse em conhecer o funcionamento do Poder Judiciário brasileiro?

O presidente do TRF-4 (Juiz Thompson Flores) afirmou considerar importante que órgãos como a Embaixada dos EUA se aproximem da Justiça e dos tribunais brasileiros, o que, segundo ele, possibilita uma maior integração e articulação entre as instituições. (CONSULTOR JURÍDICO, 03/12/2019)

 Em outra reportagem da Agência Pública que saiu recentemente, mostra como os EUA estão infiltrados dentro do território brasileiro controlando as instituições para benefício próprio, e fazendo a evasão de divisas para o seu governo.

Com base na lei americana Foreign Corrupt Practices Act (FCPA), o Departamento de Justiça investigou e puniu com multas bilionárias empresas brasileiras alvos da Lava Jato, entre elas a Petrobras e a Odebrecht. (AGÊNCIA PÚBLICA/THE INTERCEPT BRASIL, 02/07/2020) (VIANA, 2020)

A leitura que se faz desse parágrafo é: Com base na invasão dos EUA no Brasil, e controle das instituições brasileiras através do golpe de 2016, os EUA utilizou a sua lei, que não se aplica no Brasil, para multar empresas brasileiras competidoras comerciais no mercado econômico internacional, e roubar bilhões de dólares do governo brasileiro. Tudo isto com o aval positivo da operação Lava Jato, comandada pelos procuradores de Curitiba, ou devemos dizer: ‘’agentes do Imperialismo disfarçados de servidores públicos!’’

Agora questione-se: Os EUA condenam empresas brasileiras por suposta corrupção. E por acaso, a corrupção que as empresas norte-americanas praticam, poderão ser julgadas e condenadas pelo Departamento de Justiça do Brasil? Claro que não né meu povo! Nós fomos condenados e roubados, por que fomos invadidos e colonizados, por isso o invasor utiliza todo tipo de artífice ilegal para dilapidar toda a economia brasileira desde 2016. O documentário independente ‘’Destruição a Jato’’ (ver link abaixo, nas referências bibliográficas) mostra essa relação de destruição da economia brasileira pela Operação Lava Jato, de forma muito esclarecedora.

Outra reportagem muito importante que tem a ver com a recente votação e aprovação da privatização da água no Brasil. E adivinha quem está metido nesse meio? EUA, claro! Eles têm muitos interesses na privatização dos recursos naturais do Brasil. PRIVATIZAÇÃO = ROUBO DA NAÇÃO!

Tudo indica que os golpes desferidos na América Latina, com a coordenação geral dos EUA, têm também como fator motivador, os mananciais de água na Região. Em 2016, logo após o golpe no Brasil, o governo dos Estados Unidos iniciou negociação com o governo Macri sobre a instalação de bases militares na Argentina, uma em Ushuaia (Terra do Fogo) e outra localizada na Tríplice Fronteira (Argentina, Brasil e Paraguai). Um dos objetivos na instalação destas bases, tudo indica, foi o Aquífero Guarani, maior reserva subterrânea de água doce do mundo. O Aquífero, localizado na parte sul da América do Sul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) coloca a região como detentora de 47% das reservas superficiais e subterrâneas de água do mundo. Os EUA sabem que não há nação que consiga manter-se dominante sem água potável em abundância, por isso seu interesse em intensificar o domínio político e militar na região, além do acesso à água existente em abundância no Canadá, garantida por acordos como o do NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte, entre EUA, Canadá e México). (DIÁLOGOS DO SUL, 18/12/2019) (CARDOSO, 2019)

A água potável vai ser entregue aos norte-americanos e o povo brasileiro vai sofrer na seca e morrer de sede. Lembrem disso, quando forem comprar aquela Coca Cola bem gelada, ‘’Made in USA’’. Isto vai sair muito caro para você que está lendo essa publicação, e talvez você nem possa pagar! Pense muito nisso. É a sua sobrevivência futura que está em jogo.

O Projeto de Lei 4162, de 2019 (https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/140534), que autoriza e obriga a privatização da água em todo o território nacional. Esse PL foi votado pelo Senado Federal em 24 de junho de 2020. A fotografia deste painel é importante para você ver e divulgar a frente o nome dos políticos e os partidos a serviço dos EUA, que votaram contra você e o seu direito ao acesso a água!

E para aqueles que ainda não visualizaram com os exemplos acima que revelam claramente que quem está à frente das decisões políticas no Brasil é o IMPERIALISMO e os EUA, fica uma prova visual definitiva da subserviência e falta de patriotismo dessa burguesia brasileira prostituída.

De fato, o mandatário atual da República em nenhum momento oculta do conhecimento público as verdadeiras forças que sustentam o seu (des)governo, assim como não se cansa de lamber as botas e as bolas daqueles que o mantém no poder.

4) A PERCEPÇÃO ERRÔNEA DAS REDES SOCIAIS

As redes sociais, infelizmente, não são redes de aprendizado, muito menos lugar preferido para o compartilhamento de informações verdadeiras e científicas. Ao contrário, as redes sociais são utilizadas pelos inimigos da classe trabalhadora contra o nosso povo.

Em grande parte, elas ajudam a desinformar, através da disseminação de noções falsas sobre a realidade brasileira. Com raras e felizes exceções, as redes sociais ajudam a fazer o esclarecimento e a divulgação de fatos verídicos e realmente importantes. Mas, no geral, essa ferramenta foi criada de forma pensada, para servir aos propósitos da classe dominante mundial, como redes auxiliares de desinformação que objetivam nos manter submissos à opinião disseminada pela mídia em geral, como por exemplo, a Rede Globo e outras Redes Golpistas de Televisão, que também possuem páginas nessas mesmas redes sociais.

Em função disso, nossas Redes Sociais, que deveriam ser lugar privilegiado de disseminação do conhecimento e da ciência, acabam sendo um amontoado de noções falsas que encobrem a realidade da situação brasileira, dificultando aos seus usuários, um pouco por comodismo, a procurarem (pesquisarem) o que se passa realmente, sendo comprovado pela Ciência.

Em consequência, somos iludidos, e acabamos por ser também disseminadores de falsas noções e percepções. E por ingenuidade, acabamos por aumentar o véu de nebulosidade que esconde a correta interpretação da realidade brasileira.

A enquete que fizemos na rede social Twitter provou na prática essa interpretação superficial que a grande maioria das pessoas estão tendo sobre a nossa realidade. O sistema faz de tudo para enganar, entorpecer, e ocultar os verdadeiros controladores que promovem a tragédia social em nosso país, desde que o Capitalismo foi implantado como Sistema Político e Econômico. Por que é de interesse dos grandes capitalistas, que a população seja vendada e bloqueada no conhecimento, de forma que não consiga visualizar os verdadeiros culpados, causadores de todas as explorações, e mazelas do nosso povo. Então, a população passa a visualizar enviesadamente os criminosos secundários que executam as ações, e não percebem quem são os principais criminosos, que se ocultam atrás do véu do próprio sistema.

Essa tática de engabelar o povo é fundamental para os controladores do Sistema Capitalista, pois eles sabem que a percepção errada do povo, fará com que a sua luta seja infrutífera e fracassada, por que não há como planejar e vencer um inimigo que não se conhece.

RESPOSTA CORRETA: IMPERIALISMO/EUA

A Burguesia local (que são os ricos, os donos dos meios de produção, os políticos profissionais, os latifundiários, os donos das mídias de comunicação, os quadros elevados da Justiça e das forças armadas, etc..) sempre fará o jogo dos imperialistas, pois é através desse jogo que ela (burguesia) obtém a sua riqueza, mais precisamente roubando o Estado (corrupção e sonegação de impostos) e explorando a mão de obra do povo.

Os Militares (forças armadas e forças coercitivas auxiliares) são o braço armado do Imperialismo, utilizados para atuar sempre contra a população, caso essas enxerguem a realidade e a verdade dos fatos, e se rebelem contra o sistema. As cúpulas das forças armadas são preenchidas sempre por militares oriundos da burguesia (da classe dominante), que usam as patentes mais baixas (soldados, sargentos, cabos, etc..) que fazem parte do povo, para agir coercitivamente (prender, torturar, matar) contra o próprio povo.

Então, dentro desta ótica, os golpes de Estado são aplicados pelos Militares (como em 1964) e pela Burguesia (como em 2016), com a compactuação dessas duas classes, sempre contra o povo, e sempre planejados e orientados (de fora) pelos interesses externos do Imperialismo e dos EUA.

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